O que é Infecção Hospitalar ou IRAS, quais as suas causas e como funcionam? 

Quando se fala em hospitais, o que se espera é um ambiente de cuidado, segurança e recuperação. Mas, infelizmente, esse mesmo ambiente pode ser palco de um problema grave: as infecções hospitalares, ou, como também são chamadas, IRASInfecções Relacionadas à Assistência à Saúde.

Essas infecções podem surgir durante ou após o atendimento médico, afetando pacientes que, muitas vezes, já estão em condição vulnerável. E o impacto vai além da saúde individual: aumentam o tempo de internação, elevam os custos hospitalares e, em casos mais severos, podem levar ao óbito.

Por isso, entender o que é uma infecção hospitalar, quais são os tipos de IRAS, como funciona o controle de infecção hospitalar e qual o papel da CCIH hospital é essencial para qualquer instituição de saúde que busca excelência e segurança no atendimento.

Neste artigo, vamos mostrar como essas infecções surgem, como preveni-las de forma eficaz e quais práticas, produtos e equipamentos podem fazer a diferença no dia a dia da equipe de enfermagem e da limpeza hospitalar. Acompanhe a leitura.

Caso queira, você também pode aproveitar desse conteúdo sobre IRAS e forma de combatê-las em forma de áudio em nosso podcast.

 CONTEÚDO:

O que são IRAS e Infecção Hospitalar? Conceito e Impactos

As IRAS, sigla para Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde, são infecções adquiridas após a admissão de um paciente em um serviço de saúde. Isso significa que a pessoa não apresentava sinais ou sintomas no momento da entrada no hospital, mas desenvolveu a infecção durante ou após seu atendimento. Popularmente, essas ocorrências ainda são conhecidas como infecções hospitalares.

A definição técnica, segundo a Anvisa, considera como IRAS qualquer manifestação clínica que ocorra a partir de 72 horas da internação, ou até mesmo após a alta, desde que relacionada a procedimentos realizados no período de cuidado assistencial.

Essas infecções podem se desenvolver em diferentes locais de assistência: hospitais, clínicas, ambulatórios, centros de diálise, unidades de quimioterapia, instituições de longa permanência, entre outros. Em todos esses ambientes, a exposição a agentes infecciosos e a procedimentos invasivos pode favorecer o surgimento das IRAS.

Por que as IRAS são tão preocupantes?

As infecções hospitalares são consideradas um dos maiores desafios da saúde pública global. Elas estão associadas a:

  • Aumento da permanência hospitalar;

  • Custos assistenciais elevados;

  • Maior uso de antibióticos;

  • Risco aumentado de complicações clínicas e cirúrgicas;

  • Elevação nas taxas de morbidade e mortalidade.

Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada dez pessoas internadas em um hospital nos países em desenvolvimento adquire pelo menos uma IRAS. No Brasil, a situação também preocupa: estima-se que aproximadamente 14% das internações hospitalares resultam em algum tipo de infecção.

Além do impacto humano, o custo econômico é enorme. Um paciente com infecção hospitalar pode representar até três vezes mais despesas do que um paciente sem esse tipo de intercorrência — o que reforça a importância do controle de infecção hospitalar como medida essencial não apenas para segurança, mas também para sustentabilidade das instituições.

Opinião da Especialista

“Quando a adesão à higiene das mãos é alta, os índices de infecção hospitalar despencam. O simples gesto de higienizar corretamente as mãos salva vidas diariamente.”
— Juliana Freitas – Coordenadora Técnica de Aplicações da Higiclear

Exemplos comuns de IRAS:

A depender do tipo de procedimento, da via de entrada e das condições do paciente, diferentes tipos de infecção hospitalar podem surgir:

  • Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC): relacionada a cirurgias e procedimentos invasivos;

  • Pneumonias associadas à ventilação mecânica;

  • Infecção do Trato Urinário (ITU): geralmente ligada ao uso de sondas vesicais;

  • Infecção da Corrente Sanguínea (IPCS): muitas vezes relacionada a cateteres e dispositivos invasivos.

A presença dessas infecções exige vigilância constante por parte da equipe médica, de enfermagem, da limpeza hospitalar e, especialmente, da CCIH hospital, que é o setor responsável por planejar, monitorar e revisar as estratégias de prevenção e combate às IRAS.

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CCIH: O Que É e Qual Seu Papel no Controle de Infecção Hospitalar

Quando falamos em controle de infecção hospitalar, uma sigla se torna fundamental: CCIH, ou Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. Toda instituição de saúde deve contar com uma estrutura dedicada a implementar e supervisionar as ações voltadas à prevenção e combate das IRAS (Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde).

CCIH Hospital: O que é?

A CCIH é um comitê multidisciplinar composto por profissionais da saúde — como médicos infectologistas, enfermeiros, farmacêuticos e microbiologistas — com a função de planejar, executar e monitorar o Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH). Esse programa é regulamentado pela Portaria nº 2.616 do Ministério da Saúde desde 1998.

Em outras palavras, quando nos perguntamos “CCIH o que é?”, a resposta mais clara é: é o núcleo técnico responsável por zelar pela segurança assistencial, estabelecendo protocolos para evitar infecções hospitalares e promovendo treinamentos, vigilância ativa e melhorias contínuas.

Funções Estratégicas da CCIH:

A atuação da CCIH é ampla e abrange diversos eixos essenciais para a segurança do paciente. Entre suas principais atribuições, estão:

  • Desenvolver, implantar e atualizar rotinas e protocolos de higienização e desinfecção;

  • Estabelecer normas para uso de antimicrobianos (antibióticos e antifúngicos);

  • Investigar surtos e propor medidas corretivas imediatas;

  • Realizar vigilância epidemiológica das infecções hospitalares e gerar indicadores;

  • Treinar e capacitar profissionais em boas práticas assistenciais;

  • Acompanhar e auditar o cumprimento dos protocolos por todos os setores;

  • Assessorar na seleção e no uso de insumos e produtos desinfetantes hospitalares.

Importante: a CCIH também é responsável por definir, junto à equipe de enfermagem e limpeza, quais são os tipos de IRAS mais comuns na instituição e quais estratégias devem ser priorizadas para evitar sua propagação.

Tabela Comparativa de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS)

Tabela Comparativa de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS)

Integração com a Enfermagem e Limpeza Profissional

A CCIH hospital não atua isoladamente. Ela depende da colaboração efetiva dos setores assistenciais, especialmente da equipe de enfermagem e da equipe de higiene e limpeza hospitalar. Essas áreas são essenciais para aplicar na prática os protocolos estabelecidos.

Por exemplo:

  • A enfermagem é responsável por ações como a higiene das mãos, o manejo correto de dispositivos invasivos e o cumprimento das precauções padrão e específicas. Esse envolvimento direto reforça o elo entre IRAS e enfermagem, que é cada vez mais valorizado em auditorias e programas de acreditação.

  • Já os profissionais de limpeza são os executores das rotinas de descontaminação de ambientes e superfícies, fundamentais para a quebra da cadeia de transmissão dos microrganismos causadores das infecções hospitalares.

Resultados Visíveis com Boa Gestão

A atuação da CCIH, quando bem estruturada, produz efeitos concretos. Um estudo da Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP) mostrou que, em apenas um ano, hospitais que seguiram boas práticas assistenciais e protocolos da CCIH reduziram a incidência de IRAS em Unidades de Terapia Intensiva de 9,02 para 8,31 por 1.000 pacientes-dia.

Além disso, a cidade de São Paulo registrou, entre 2005 e 2019, uma queda de mais de 90% nos casos de infecção da corrente sanguínea em hospitais públicos e privados — reflexo direto do trabalho contínuo de educação, fiscalização e padronização técnica conduzido pelas comissões de controle.

Entender o que é CCIH e valorizar seu papel dentro do hospital é o primeiro passo para estruturar um plano de ação efetivo contra as IRAS. Profissionais treinados, recursos adequados e supervisão técnica transformam o cuidado com o paciente em um compromisso diário com a segurança.

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Causas das IRAS: Por Que as Infecções Hospitalares Acontecem?

Mesmo em instituições que seguem protocolos rigorosos, as infecções hospitalares — ou, como são corretamente chamadas, IRAS (Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde) — continuam sendo uma ameaça constante à segurança do paciente. Compreender suas causas é fundamental para implementar estratégias eficazes de controle de infecção hospitalar.

1. Oportunidades para microrganismos oportunistas

Ambientes hospitalares reúnem inúmeros fatores que favorecem a proliferação e disseminação de microrganismos. Entre os principais estão:

  • Pacientes com sistema imunológico enfraquecido, como recém-nascidos, idosos, transplantados, oncológicos ou imunodeprimidos;

  • Procedimentos invasivos como cateteres venosos, sondas vesicais, ventilação mecânica ou cirurgias;

  • Uso intenso e frequente de antibióticos, que pode levar à seleção de bactérias multirresistentes;

  • Internações prolongadas, que aumentam o tempo de exposição a fontes de contaminação.

Destaque: pacientes que permanecem por longos períodos hospitalizados, com múltiplos dispositivos invasivos, tornam-se alvos preferenciais para os agentes infecciosos.

2. Quebra da cadeia de proteção do corpo

Os tipos de infecção hospitalar mais comuns estão diretamente ligados à ruptura de barreiras naturais do organismo. É o caso de:

  • Infecção da corrente sanguínea (ICS): frequentemente associada a cateteres;

  • Infecção do trato urinário (ITU): ligada ao uso de sondas vesicais;

  • Pneumonias associadas à ventilação mecânica (PAV): geralmente em pacientes entubados;

  • Infecção de sítio cirúrgico (ISC): após procedimentos operatórios.

Em cada uma dessas situações, o microrganismo encontra uma porta de entrada direta, facilitando a infecção caso não haja rigor nas práticas de prevenção.

3. Falhas humanas e operacionais

Além da fragilidade dos pacientes e da presença de microrganismos no ambiente, muitos casos de IRAS se originam por falhas evitáveis, como:

  • Não cumprimento das medidas de precaução padrão ou de contato;

  • Ausência de higienização correta das mãos antes e após o atendimento;

  • Uso indevido ou indiscriminado de antibióticos;

  • Falta de capacitação da equipe assistencial e de limpeza;

  • Infraestrutura inadequada, como lavatórios insuficientes ou materiais em falta;

  • Higienização de superfícies e equipamentos mal executada ou ausente.

Importante: diversas infecções hospitalares são causadas por fontes exógenas, como superfícies contaminadas, dispositivos médicos mal higienizados e até as próprias mãos dos profissionais.

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4. Origem dos microrganismos: interna e externa

As IRAS podem se originar de fontes:

  • Endógenas: quando o agente infeccioso já está presente na microbiota do paciente e encontra oportunidade para infectar, devido à quebra da integridade da pele ou mucosas;

  • Exógenas: vindas do ambiente, de equipamentos contaminados, de outros pacientes, profissionais de saúde ou visitantes.

Essa diferenciação é essencial para a atuação da CCIH hospital, que deve investigar as origens e identificar padrões que levem a surtos — ajustando protocolos de controle de infecção hospitalar e implementando treinamentos.

5. Fatores de risco individuais e coletivos

Algumas variáveis que aumentam o risco de ocorrência das IRAS incluem:

  • Idade (idosos e neonatos são mais vulneráveis);

  • Condições crônicas (diabetes, insuficiência renal, câncer);

  • Estado nutricional deficiente;

  • Gravidade da doença base;

  • Lotação hospitalar elevada (especialmente em UTI);

  • Falta de adesão a protocolos de iras enfermagem.

Dica prática: a redução das IRAS passa pelo cuidado com todos os detalhes — desde a assepsia no preparo de medicamentos até a escolha do produto correto para limpar um suporte de soro.

Superbactérias e IRAS: Quando a Infecção Hospitalar Vira um Desafio Terapêutico

Entre os principais agravantes no contexto das IRAS (Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde) estão as bactérias multirresistentes, conhecidas popularmente como superbactérias. Elas representam um dos maiores desafios para o controle de infecção hospitalar, especialmente em ambientes como UTIs, centros cirúrgicos e enfermarias com pacientes imunossuprimidos.

O que são bactérias multirresistentes?

Bactérias multirresistentes são microrganismos que, por adaptação genética, se tornam resistentes à ação de múltiplos antibióticos. Isso significa que as terapias usuais deixam de ser eficazes, limitando drasticamente as opções de tratamento e, consequentemente, aumentando o risco de complicações, sequelas e óbitos.

Essa resistência pode ocorrer por diversos motivos, sendo os principais:

  • Uso inadequado de antibióticos (automedicação, abandono precoce do tratamento);

  • Uso excessivo ou desnecessário de antimicrobianos em hospitais;

  • Falhas nos protocolos de isolamento e de controle de infecção hospitalar.

Atenção: o uso incorreto de antibióticos cria uma pressão seletiva, na qual apenas as bactérias mais resistentes sobrevivem — e se multiplicam.

Bactérias mais comuns em infecções hospitalares (IRAS)

Veja abaixo algumas das principais espécies envolvidas em tipos de IRAS e consideradas multirresistentes:

Bactéria Resistência Típica Locais e IRAS Associadas
Staphylococcus aureus (MRSA) Meticilina Pele, corrente sanguínea, pulmões, feridas
Klebsiella pneumoniae (KPC) Carbapenêmicos Corrente sanguínea, trato urinário, pulmões
Acinetobacter baumannii Diversos antibióticos UTI, feridas cirúrgicas, trato respiratório
Pseudomonas aeruginosa Quinolonas, aminoglicosídeos Infecções pulmonares e urinárias
Enterococcus faecium (VRE) Vancomicina Trato urinário, corrente sanguínea

Essas bactérias se espalham com facilidade em ambientes hospitalares mal higienizados, especialmente quando:

  • falhas na higienização das mãos;

  • Equipamentos e superfícies não são desinfetados adequadamente;

  • Visitantes e profissionais não seguem as medidas de precaução de contato;

  • Não se respeita o uso racional de antibióticos.

O papel da CCIH hospital no combate à resistência

A CCIH hospital (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar) tem papel fundamental na prevenção e contenção das IRAS causadas por bactérias multirresistentes. Suas ações incluem:

  • Implantação de programas de uso racional de antimicrobianos;

  • Monitoramento de culturas microbiológicas e surtos;

  • Definição de fluxos para isolamento de pacientes colonizados/infectados;

  • Educação continuada para equipes clínicas e de apoio.

Curiosidade importante: a CCIH o que é? Trata-se de uma comissão multidisciplinar obrigatória em hospitais, responsável por traçar estratégias de prevenção e controle das infecções hospitalares, conforme definido pela Portaria MS nº 2.616/98.

Por que o combate às IRAS exige múltiplas frentes?

As infecções hospitalares causadas por microrganismos resistentes impõem desafios adicionais ao tratamento. Não basta apenas prescrever antibióticos mais fortes. É necessário:

  • Investir em higienização de ambientes com produtos de nível hospitalar;

  • Reforçar a adesão à higiene das mãos;

  • Educar continuamente as equipes assistenciais;

  • Garantir recursos suficientes para o trabalho da CCIH;

  • Adotar tecnologias que minimizem o risco de contaminação cruzada.

Em resumo: prevenir a disseminação de bactérias multirresistentes é uma ação que salva vidas e evita colapsos financeiros para instituições de saúde.

É importante engajar todos os profissionais que são responsáveis no cuidado dos pacientes”

– Sra. Claudia Vallone, enfermeira consultora.

Tipos de Limpeza no Ambiente Hospitalar e sua Relação com o Controle de Infecção Hospitalar (IRAS)

O controle de IRAS (Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde) passa, obrigatoriamente, por práticas eficazes de limpeza hospitalar. Afinal, superfícies, equipamentos, mobiliário e até mesmo os objetos de uso pessoal dos pacientes podem se tornar reservatórios de microrganismos potencialmente perigosos — inclusive bactérias multirresistentes, como as associadas ao MRSA ou à KPC.

Dessa forma, manter os ambientes hospitalares limpos é uma das medidas mais importantes no controle de infecção hospitalar. Mas isso só funciona com protocolos claros, treinamento constante da equipe de enfermagem (IRAS enfermagem) e o uso de produtos hospitalares padronizados pela CCIH.

Tipos de limpeza hospitalar e suas aplicações

A seguir, veja os principais tipos de limpeza realizados em instituições de saúde — todos eles com papel específico na prevenção e no controle das infecções hospitalares:

Limpeza concorrente:

É a limpeza de rotina realizada com o paciente presente. Envolve a higienização de superfícies frequentemente tocadas (como grades de cama, mesas de cabeceira, interruptores, maçanetas) e a reposição de insumos como sabonete, papel toalha e papel higiênico. Também inclui o recolhimento do lixo comum e infectante.

Limpeza terminal:

Realizada após a alta, óbito ou transferência do paciente. Acomete todas as superfícies da unidade, incluindo paredes, janelas, luminárias, móveis, chão e teto, quando necessário. Deve ser feita com desinfetante hospitalar de amplo espectro, aprovado pela ANVISA.

Limpeza especial:

Aplicada diariamente em áreas de pacientes colonizados por microrganismos multirresistentes. Exige desinfecção de todos os equipamentos localizados até 1 metro do leito (bombas de infusão, respiradores, monitores, etc.).

Limpeza preparatória:

Feita antes da ocupação ou uso de ambientes críticos, como salas cirúrgicas, endoscopias e ultrassonografias. Também é usada entre procedimentos.

Limpeza mecanizada:

Realizada com lavadoras automáticas de piso ou enceradeiras. Reduz o esforço físico dos profissionais e aumenta a eficiência, especialmente em áreas amplas. Pode ser feita com detergente ou desinfetante diluído.

Conceitos complementares essenciais

Descontaminação: remoção de resíduos orgânicos como sangue, fezes, urina e vômitos com auxílio de solução desinfetante.

Desinfecção: eliminação de microrganismos patogênicos vegetativos em superfícies inanimadas. Deve ocorrer após a limpeza e seguir os protocolos estabelecidos pela CCIH do hospital.

Boas práticas que impactam o controle das IRAS

  • Limpeza deve sempre preceder a desinfecção.

  • Produtos utilizados precisam ser aprovados pela ANVISA e recomendados pela CCIH.

  • Cada área da instituição pode demandar técnicas e frequências diferentes.

  • Treinamento e supervisão são fundamentais para padronização.

A compreensão aprofundada dos tipos de infecção hospitalar — ou IRAS — é fundamental para embasar ações de prevenção eficazes. Ao conhecer as especificidades de cada uma, desde as infecções do trato urinário até as associadas à corrente sanguínea ou ao sítio cirúrgico, profissionais da saúde e equipes de controle, como a CCIH hospitalar, conseguem estruturar estratégias direcionadas ao controle de infecção hospitalar.

Essa categorização permite identificar padrões, avaliar riscos e planejar protocolos de limpeza, desinfecção e assistência com muito mais precisão — contribuindo diretamente para a segurança dos pacientes e a excelência na qualidade dos serviços prestados.

Higiene das Mãos: A Primeira Barreira no Controle das IRAS

A higiene das mãos é considerada o gesto isolado mais importante no controle de infecção hospitalar. Simples, rápida e eficaz, essa prática é capaz de interromper a cadeia de transmissão de microrganismos patogênicos e, com isso, reduzir drasticamente os casos de IRAS (Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde).

Mesmo assim, a adesão ainda é um desafio constante, principalmente em rotinas hospitalares intensas, que envolvem múltiplos profissionais, pressa, multitarefas e alta complexidade assistencial.

Dados que reforçam a importância da higiene das mãos

  • Estudos mostram que a maioria das infecções hospitalares está ligada à transmissão cruzada, muitas vezes via mãos de profissionais de saúde.

  • A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que até 70% das IRAS poderiam ser evitadas com a adoção correta da higiene das mãos nos momentos críticos da assistência.

  • A Anvisa reforça essa prática no Anexo IV da Portaria 2616/98, dentro do Programa de Controle de Infecção Hospitalar.

Os 5 Momentos para Higienização das Mãos (OMS)

Para garantir uma prática eficaz, a OMS recomenda cinco momentos essenciais para realizar a higiene das mãos nos serviços de saúde:

  1. Antes do contato com o paciente

  2. Antes da realização de procedimentos assépticos

  3. Após risco de exposição a fluidos corporais

  4. Após contato com o paciente

  5. Após contato com superfícies próximas ao paciente

Esses momentos são considerados críticos para quebrar o ciclo de contaminação entre pacientes, profissionais, superfícies e equipamentos.

protocolo limpeza, IRAS - infecção hospitalar

Protocolo de recomendações da OMS – 5 momentos de higiene das mãos

Formas corretas de realizar a higiene das mãos:

Com água e sabão:

  • Indicado quando há sujidade visível ou após o contato com fluidos corporais.

  • Remove sujeira, microrganismos e reduz a flora residente e transitória das mãos.

Com preparação alcoólica (álcool gel 70%):

  • Mais prático e rápido, ideal para os demais momentos de cuidado, desde que as mãos estejam visivelmente limpas.

  • Reduz até 99,9% dos microrganismos, com menos irritação à pele do que lavagens constantes com sabão.

Boas práticas e recomendações

  • Garantir acesso facilitado a dispensadores de álcool em gel nos corredores, entradas dos quartos e áreas de preparo de medicamentos.

  • Usar álcool gel com registro na Anvisa, de boa qualidade e com ação comprovada.

  • Promover treinamentos periódicos sobre técnica correta, tempo de fricção e indicações de cada método.

  • Manter campanhas visuais permanentes reforçando a prática.

Relação direta com o controle das IRAS

A adesão da equipe de enfermagem (IRAS enfermagem) à higiene das mãos está diretamente ligada à redução das taxas de infecção hospitalar — especialmente em UTIs, centros cirúrgicos e unidades de internação com pacientes imunossuprimidos.

Por isso, é papel da CCIH do hospital e de toda a liderança assistencial garantir que os insumos estejam disponíveis, os treinamentos atualizados e os dados de adesão sejam monitorados constantemente.

Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) no Controle de Infecção Hospitalar

Quando falamos em controle de infecção hospitalar, o uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é uma das estratégias mais eficazes e básicas para proteger tanto os profissionais da saúde quanto os próprios pacientes. Em ambientes de assistência, onde os riscos biológicos são constantes, os EPIs são aliados indispensáveis na prevenção das IRAS (Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde).

IRAS

Enfermeira vestindo seus EPI’S contra vírus e Infecções Hospitalares

O que são EPIs?

EPIs são dispositivos ou acessórios de uso individual destinados à proteção do trabalhador contra riscos à saúde e segurança. No contexto hospitalar, são obrigatórios para equipes de limpeza, enfermagem, fisioterapia, laboratório, nutrição, entre outros.

Segundo a legislação brasileira, os EPIs devem ser fornecidos gratuitamente pelas instituições e precisam estar em conformidade com as normas da Anvisa e da NR 32.

Principais EPIs utilizados no ambiente hospitalar

EPI Finalidade
Luvas de borracha Protegem as mãos durante a limpeza e o contato com superfícies contaminadas. Importante utilizar luvas de cores diferentes para áreas limpas e sujas.
Máscaras cirúrgicas Evita exposição a gotículas e respingos. Necessária em procedimentos não geradores de aerossóis e em áreas comuns.
Máscaras PFF2/N95 Indicadas em ambientes com risco de aerossóis, como UTIs e quartos de isolamento respiratório. Filtram no mínimo 95% das partículas.
Óculos de proteção Protegem os olhos contra respingos químicos e biológicos. Devem ser utilizados principalmente no preparo e aplicação de produtos de limpeza.
Aventais impermeáveis Criam uma barreira entre o corpo do profissional e substâncias contaminantes. Imprescindíveis em procedimentos de alto risco.
Toucas e protetores faciais Evita queda de cabelos e protege as mucosas faciais contra respingos diretos durante a higienização ou assistência.

EPIs e sua relação com a prevenção das IRAS

As IRAS enfermagem e as infecções em profissionais de limpeza estão frequentemente ligadas ao uso inadequado, insuficiente ou negligenciado de EPIs. Além disso, falhas na técnica de colocação e retirada (paramentação e desparamentação) aumentam o risco de contaminação cruzada.

Exemplos:

  • Luvas mal utilizadas podem transferir microrganismos entre pacientes.

  • Máscaras PFF2 reaproveitadas sem os cuidados adequados perdem eficácia.

  • Aventais reutilizáveis mal lavados tornam-se fonte de contaminação.

O papel da CCIH hospital na gestão de EPIs

A CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar) é responsável por:

  • Determinar quais EPIs são obrigatórios em cada setor;

  • Estabelecer protocolos de uso e descarte;

  • Promover treinamento contínuo das equipes;

  • Garantir que os estoques estejam adequados e os produtos certificados;

  • Monitorar o cumprimento das normas de biossegurança.

Boas práticas no uso de EPIs

  • Realizar higienização das mãos antes e depois do uso dos EPIs;

  • Utilizar EPIs diferentes conforme tipo de limpeza (ex: cores diferentes de luvas para áreas limpas e contaminadas);

  • Nunca reutilizar EPI descartável;

  • Garantir o descarte adequado conforme o risco biológico do ambiente;

  • Checar sempre o prazo de validade e integridade dos materiais.

EPIs e cultura institucional

Instituições com cultura de segurança consolidada investem não apenas em insumos, mas em educação continuada, reforço visual, incentivos à adesão e ações de sensibilização periódicas. A adesão ao uso correto dos EPIs está diretamente associada à queda de infecções hospitalares, à proteção das equipes e à redução de afastamentos por doenças ocupacionais.

Ferramentas e Acessórios na Limpeza Hospitalar: Eficiência e Segurança Contra IRAS

Para garantir um controle eficaz da infecção hospitalar (IRAS), não basta seguir protocolos: é essencial que os profissionais de higiene estejam equipados com ferramentas apropriadas e aprovadas pelas normas da ANVISA. O uso dos acessórios corretos otimiza tempo, reduz o risco de contaminação cruzada e eleva a qualidade da higienização nas instituições de saúde.

A importância da escolha certa

Ao lidar com diferentes tipos de infecção hospitalar, a escolha inadequada de equipamentos pode comprometer todo o controle de infecção hospitalar. Por isso, a CCIH hospital (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar) deve ser responsável por padronizar e aprovar os insumos utilizados, além de garantir o treinamento da equipe envolvida.

Principais ferramentas utilizadas na limpeza hospitalar

Aqui estão os acessórios e equipamentos mais utilizados para combater as IRAS, com suas finalidades:

  • Pulverizadores (pressão ou gatilho): facilitam a aplicação uniforme de desinfetantes como o Optigerm PPT, reduzindo o esforço físico e o consumo de produto.

  • Balde com dois compartimentos: permite separar a solução detergente da água limpa para enxágue, evitando recontaminação.

  • Rodos com cabo de alumínio: ergonômicos e mais higiênicos que os modelos de madeira, facilitam o escoamento da água.

  • Escova lavatina: indicada para a limpeza profunda de vasos sanitários, sem necessidade de contato direto.

  • Mops úmidos e secos: os mops úmidos são ideais para a lavagem de pisos com menor risco de contaminação do operador; os secos evitam a aerossolização de partículas em varrições.

  • Lavadoras automáticas: garantem a limpeza mecanizada e eficiente de grandes áreas, com aspiração de resíduos líquidos e secagem simultânea.

  • Suporte LT com fibras abrasivas: usado em superfícies fixas onde máquinas não alcançam, como quinas e áreas verticais.

  • Discos de limpeza e polimento: aplicados em enceradeiras e lavadoras automáticas, com versões específicas para diferentes níveis de sujeira e abrasividade.

  • Carros funcionais: organizam e transportam todos os equipamentos e produtos, facilitando a mobilidade da equipe.

Benefícios para o controle de infecção hospitalar

O uso correto desses acessórios traz ganhos claros:

  • Redução do esforço físico da equipe de limpeza;

  • Maior padronização na aplicação dos produtos;

  • Economia de insumos;

  • Diminuição de falhas no protocolo de desinfecção;

  • Redução de riscos de infecção cruzada;

  • Melhoria nos indicadores de iras enfermagem e segurança do paciente.

Ao integrar essas ferramentas com rotinas bem definidas, supervisionadas pela CCIH e baseadas em evidências, o hospital assegura ambientes mais seguros, limpos e protegidos — o que impacta diretamente nos resultados clínicos e na satisfação dos pacientes.

IRAS e a Realidade Brasileira: Avanços, Desafios e Dados Relevantes

Quando falamos em infecção hospitalar no Brasil, a situação revela um cenário desafiador, mas também em evolução. As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) continuam sendo um grave problema de saúde pública, afetando diretamente os indicadores de morbimortalidade e os custos do sistema.

Panorama nacional da infecção hospitalar

De acordo com estimativas da Associação Nacional de Biossegurança (ANBio) e estudos conduzidos pelo Ministério da Saúde, aproximadamente 1,1 milhão de pacientes são afetados por infecções hospitalares a cada ano no Brasil. Isso representa cerca de 14% das internações. Dessas ocorrências, estima-se que 100 mil resultem em óbito, tornando as IRAS uma das principais causas evitáveis de morte nos hospitais.

Além disso:

  • 1 a cada 5 pacientes internados pode contrair IRAS em determinadas unidades hospitalares, segundo estudos conduzidos pela ANVISA e outras entidades.

  • Os custos relacionados ao tratamento das infecções hospitalares ultrapassam R$ 15 bilhões ao ano, considerando internações prolongadas, uso de antimicrobianos, isolamento de pacientes e aumento na complexidade dos cuidados.

Desigualdade entre instituições

Enquanto hospitais privados de alta complexidade conseguem seguir rigorosamente as normas de controle de infecção hospitalar, muitos estabelecimentos públicos e filantrópicos ainda enfrentam deficiências estruturais, falta de EPIs, carência de produtos adequados e escassez de equipes treinadas.

O CREMESP (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), em levantamento realizado em parceria com o Ministério Público, revelou que a maioria dos hospitais públicos avaliados tinha falhas nos programas de controle de infecção hospitalar, especialmente na formação das equipes e na adoção de protocolos atualizados.

Casos de sucesso: o exemplo de São Paulo

Apesar dos desafios, existem iniciativas bem-sucedidas que demonstram que é possível reduzir drasticamente as taxas de infecções hospitalares com investimento em capacitação e adesão a protocolos rigorosos.

Um bom exemplo é o da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, que reportou, em 2021, uma redução expressiva de casos de IRAS:

  • Redução de 90,4% nos casos de infecção da corrente sanguínea associada ao cateter venoso central entre 2005 e 2019;

  • Queda de 74,6% nas infecções urinárias associadas a sonda vesical de demora;

  • Diminuição de 63,1% das pneumonias associadas à ventilação mecânica;

  • Os dados foram colhidos em 126 hospitais com UTI adulto, públicos e privados.

Esses avanços são atribuídos à atuação das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH hospital), ao treinamento intensivo de profissionais e ao fortalecimento da vigilância epidemiológica e do uso racional de antimicrobianos.

O papel da CCIH e dos gestores

Os avanços contra as IRAS no Brasil não são apenas resultado de tecnologia ou investimento financeiro — mas, sobretudo, de cultura organizacional, conscientização e execução disciplinada de boas práticas.

A CCIH, ou Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, precisa estar empoderada para fiscalizar, treinar e implementar melhorias contínuas, com apoio da gestão hospitalar. Além disso, a integração com as equipes de enfermagem, limpeza, manutenção, compras e farmácia é determinante para o sucesso das medidas.

Opinião do Especialista

“Prevenir uma IRAS começa muito antes do paciente apresentar sintomas. Envolve gestão, estrutura, capacitação e protocolos bem implementados em cada ponto da jornada do cuidado.”
— Rafael Mendes – Especialista em Higiene Ambiental da Higiclear

Quebrando a Cadeia de Infeccao Hospitalar

Ao interromper um dos elos da cadeia, evitamos que a infecção hospitalar se complete. A prevenção é uma responsabilidade coletiva.

Perguntas Frequentes sobre IRAS e Infecção Hospitalar

1. O que é infecção hospitalar e o que significa IRAS?

Infecção hospitalar, também chamada de IRAS (Infecção Relacionada à Assistência à Saúde), é toda infecção adquirida durante o atendimento em unidades de saúde — como hospitais, clínicas e centros de diálise. Ela pode surgir durante a internação ou até mesmo após a alta, desde que associada ao cuidado prestado.

2. Infecção hospitalar tem cura?

Sim. A maioria das infecções hospitalares tem tratamento e cura, especialmente quando diagnosticadas precocemente e tratadas com antibióticos adequados. No entanto, infecções causadas por bactérias multirresistentes exigem acompanhamento especializado e podem ser mais difíceis de controlar, aumentando os riscos ao paciente.

3. Infecção hospitalar: até quantos dias após a alta pode aparecer?

Conforme os critérios da ANVISA e da OMS, considera-se uma IRAS quando os sintomas aparecem a partir de 72 horas após a admissão hospitalar e até 30 dias após a alta, no caso de infecções cirúrgicas, ou até 90 dias, quando há implante de prótese. Isso vale desde que os sintomas estejam relacionados ao cuidado recebido na internação.

4. Quais os principais tipos de infecção hospitalar?

Os tipos de IRAS mais comuns incluem:

  • Infecção do trato urinário (ITU)

  • Infecção da corrente sanguínea (ICS)

  • Pneumonia associada à ventilação mecânica

  • Infecção de sítio cirúrgico (ISC)

Outros tipos de infecção hospitalar também podem ocorrer, como infecções gastrointestinais, da pele e de partes moles, especialmente em pacientes imunossuprimidos.

5. O que é CCIH no hospital?

A CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar) é o setor responsável por desenvolver, aplicar e monitorar medidas de controle de infecção hospitalar. Atua com base em protocolos definidos pela ANVISA e deve estar presente em todas as instituições de saúde.

6. Por que a higienização das mãos é tão importante para evitar infecções hospitalares?

A higiene das mãos é a medida mais eficaz e simples para prevenir a transmissão de microrganismos causadores de IRAS. A OMS recomenda cinco momentos para higienização, incluindo antes e depois do contato com o paciente e após exposição a fluidos corporais.

7. Como as bactérias multirresistentes se relacionam com as IRAS?

Bactérias multirresistentes, ou “superbactérias”, são um dos maiores desafios no controle das infecções hospitalares. Elas surgem pelo uso inadequado de antibióticos e exigem tratamentos complexos. Ambientes hospitalares, especialmente UTIs, favorecem sua disseminação.

8. Quais são os principais fatores de risco para desenvolver uma IRAS?

  • Imunossupressão do paciente

  • Internações prolongadas

  • Uso de sondas, cateteres e respiradores

  • Falta de adesão à higiene de mãos e EPIs

  • Estrutura física e humana inadequada

  • Uso indiscriminado de antibióticos

9. Como é feito o controle de infecção hospitalar?

O controle de infecção hospitalar é feito por meio de ações integradas entre CCIH, enfermagem, equipe médica e limpeza. Envolve:

  • Protocolos de higiene e desinfecção

  • Capacitação contínua da equipe

  • Monitoramento de indicadores de IRAS

  • Uso adequado de antimicrobianos

10. Quais EPIs são mais importantes para prevenir IRAS?

  • Luvas (diferentes cores para tipos distintos de limpeza)

  • Máscaras cirúrgicas e PFF2/N95

  • Óculos de proteção

  • Aventais impermeáveis
    Esses itens ajudam a evitar infecções hospitalares tanto para os pacientes quanto para os profissionais.

11. Qual é o papel da enfermagem na prevenção de IRAS?

A enfermagem tem papel central no controle de IRAS, principalmente em:

  • Higienização correta dos equipamentos

  • Aplicação de precauções de contato

  • Participação nos protocolos da CCIH hospital

  • Promoção da higiene das mãos entre a equipe

12. Quais produtos ajudam a prevenir infecções hospitalares?

A Higiclear oferece soluções de limpeza profissional como:

  • Optigerm PPT

  • Garra Oxiativo

  • Spray Mop Hospitalar

  • Sabonete e álcool em gel Opticare

Todos aprovados pela ANVISA e desenvolvidos para ambientes críticos de saúde.

Infecção Hospitalar (IRAS) é um desafio que exige compromisso diário

Ao longo deste artigo, exploramos profundamente o conceito de IRAS (Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde) — também conhecidas como infecções hospitalares — desde suas causas e tipos, até os protocolos de controle, a importância da higiene das mãos, os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e a realidade brasileira frente a esse desafio.

A infecção hospitalar não é um evento isolado, tampouco inevitável. Ela é o resultado de falhas em processos assistenciais e estruturais que, quando corrigidos e monitorados, podem reduzir drasticamente os riscos aos pacientes e aos profissionais de saúde. Por isso, investir em protocolos, treinamento, tecnologia e conscientização coletiva deve ser prioridade em qualquer instituição de saúde.

Relembrando os pontos-chave:

  • IRAS podem ser evitadas com medidas rigorosas de limpeza, desinfecção e higiene das mãos;

  • O papel da CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar) é central na elaboração de planos eficazes de prevenção;

  • A adoção de EPIs, produtos de limpeza hospitalar certificados e o uso de técnicas adequadas faz toda a diferença;

  • A enfermagem tem um papel tático e estratégico no dia a dia do controle de infecção hospitalar, inclusive na higienização de equipamentos e ambiente próximo ao paciente;

  • A educação continuada e a cultura da segurança do paciente são pilares para consolidar uma política institucional de sucesso contra IRAS.

Seja em hospitais públicos ou privados, clínicas, laboratórios ou centros de diagnóstico, o controle de infecção hospitalar deve ser encarado como obrigação ética, sanitária e estratégica. Afinal, um ambiente livre de infecções não só protege vidas como reduz custos, melhora a reputação e eleva o padrão de atendimento da instituição.

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Higiclear: Produtos Profissionais para um Controle Eficaz de IRAS

Na Higiclear, oferecemos uma linha completa de produtos profissionais testados, aprovados pela ANVISA e desenvolvidos especificamente para o combate às IRAS. Desde desinfetantes hospitalares até EPIs, acessórios de limpeza e soluções para higienização de alto padrão, temos o que sua instituição precisa para transformar o ambiente hospitalar em um local mais seguro e eficiente.

Se sua empresa está comprometida com a segurança dos pacientes e profissionais, fale com nossa equipe técnica e conheça nossas soluções personalizadas.

Esclarecer dúvidas, orientar e oferecer sempre o melhor em técnicas e produtos de limpeza profissional é a nossa missão na Higiclear. Conte sempre com a gente para fazer escolhas que atendam às necessidades de sua empresa.

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Até o próximo!

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