Ácido peracético: para que serve? Como usar?

O ácido peracético tem ganhado cada vez mais destaque quando o assunto é desinfecção de alto nível em ambientes profissionais. Presente em protocolos hospitalares, indústrias de alimentos e lavanderias institucionais, essa substância combina alto poder oxidante com segurança ambiental — sendo considerada uma alternativa moderna e eficaz ao cloro, hipoclorito e quaternários de amônio.

Sua ação rápida contra vírus, bactérias, fungos e esporos o torna um aliado versátil para empresas que precisam garantir a eliminação de microrganismos sem comprometer a saúde dos usuários ou a integridade das superfícies.

Além disso, o ácido peracético se decompõe em água, oxigênio e ácido acético, o que o classifica como uma opção biodegradável e de baixo impacto ambiental. Essa característica tem sido cada vez mais valorizada por organizações comprometidas com políticas de ESG, limpeza sustentável e controle de resíduos químicos.

Neste artigo, você vai entender o que é o ácido peracético, para que serve, como usar com segurança, como diluir corretamente, além de conhecer seu papel na esterilização e nas exigências da ANVISA.

E, ao final, apresentamos o Garra Perax, solução da Oleak com ácido peracético usada em diversos segmentos profissionais — da saúde ao setor alimentício — para promover limpeza profunda, eficaz e responsável. Vamos juntos?

Se preferir, você também pode consumir desse conteúdo em forma de áudio em nosso podcast de limpeza profissional:

CONTEÚDO:

O que é ácido peracético e para que serve?

O ácido peracético (C2H4O3) também conhecido como peroxiacético, é um composto químico altamente eficaz na desinfecção e esterilização de superfícies, utensílios e equipamentos. Ele é formado a partir da reação entre peróxido de hidrogênio e ácido acético (o principal componente do vinagre), em presença de um catalisador.

Essa combinação resulta em uma substância com forte poder oxidante, ou seja, capaz de quebrar a estrutura de microrganismos e eliminá-los com rapidez — mesmo em presença de matéria orgânica, como sangue, gordura ou restos de alimentos.

Ácido Peracético Desinfecção Eficaz e Segura

Ácido Peracético Desinfecção Eficaz e Segura

Estrutura química simples, efeitos potentes

Sua fórmula molecular é CH₃CO₃H, e sua ação se dá por meio da oxidação celular, processo que destrói paredes celulares, proteínas e ácidos nucleicos de bactérias, vírus, fungos e esporos.

Por isso, o ácido peracético é amplamente utilizado em:

  • Hospitais e clínicas, na desinfecção de materiais cirúrgicos e superfícies;

  • Indústrias de alimentos, para sanitização de equipamentos e utensílios;

  • Lavanderias industriais, na desinfecção de tecidos;

  • Sistemas de água, como agente antisséptico em circuitos de refrigeração e torres de resfriamento.

Eficiência aliada à segurança

Um dos grandes diferenciais do ácido peracético é que ele não deixa resíduos tóxicos após sua ação. Ao se decompor, forma apenas água, oxigênio e ácido acético — tornando-se uma solução altamente atrativa para locais que exigem desinfecção rigorosa e ao mesmo tempo baixa toxicidade residual.

Por isso, ele é cada vez mais adotado em protocolos modernos de higiene, inclusive substituindo compostos mais agressivos como o cloro e seus derivados.

Quais os benefícios do ácido peracético na limpeza profissional?

Na rotina de higienização profissional, especialmente em ambientes com alto risco biológico, eficiência, segurança e sustentabilidade não são diferenciais — são exigências. O ácido peracético atende a todos esses critérios com destaque.

A seguir, veja por que ele se tornou um dos principais aliados de profissionais da limpeza técnica e institucional:

+SAIBA MAIS: Ficha FDS: O que é e por que está substituindo a FISPQ?

Alto poder microbicida.

O ácido peracético atua contra bactérias, fungos, vírus, leveduras e até esporos, sendo eficaz mesmo em ambientes com alta carga orgânica. Sua ação rápida é comparável (ou superior) à de desinfetantes tradicionais como o hipoclorito e o glutaraldeído.

Biodegradável e seguro ao meio ambiente

Ao se decompor, o ácido peracético gera subprodutos inofensivos: água, oxigênio e ácido acético. Isso o torna uma escolha sustentável e alinhada às exigências ambientais de indústrias e instituições.

Não deixa resíduos tóxicos

Diferente do cloro e de outros desinfetantes convencionais, ele não deixa resíduos prejudiciais em superfícies ou tecidos, reduzindo o risco de contaminações cruzadas e tornando-o ideal para áreas sensíveis, como hospitais e cozinhas industriais.

Efetivo em baixas concentrações

Mesmo em concentrações reduzidas, o ácido peracético apresenta alta eficácia desinfetante. Isso contribui para o melhor custo-benefício da operação e reduz o impacto sobre os usuários e o ambiente.

Compatível com diversos materiais

Pode ser aplicado com segurança em aço inox, vidros, plásticos, superfícies pintadas e tecidos — sem causar corrosão ou manchas, desde que a diluição correta seja respeitada.

Vantagens Desvantagens
Altamente eficaz contra amplo espectro de microrganismos Odor forte e penetrante, especialmente em ambientes fechados
Biodegradável e ambientalmente seguro Pode causar irritação se manipulado sem EPI
Ativo mesmo na presença de matéria orgânica Exige atenção especial às diluições corretas
Substitui desinfetantes tóxicos como hipoclorito e glutaraldeído Menor tempo de prateleira quando diluído

Em quais segmentos o ácido peracético pode ser utilizado?

O ácido peracético é um dos desinfetantes mais versáteis da atualidade. Sua ação potente contra bactérias, vírus, fungos e esporos, aliada à baixa toxicidade residual, o torna uma solução eficiente para diversos setores que demandam níveis rigorosos de higiene.

Veja como esse composto se encaixa nas necessidades de diferentes segmentos:

1. Setor hospitalar e da saúde

Hospitais, clínicas, laboratórios e centros cirúrgicos utilizam o ácido peracético como alternativa segura para desinfecção e esterilização de materiais e superfícies. Ele é amplamente aplicado na higienização de artigos críticos e semicríticos, como instrumentais cirúrgicos, respiradores e endoscópios.

Sua eficiência na presença de matéria orgânica, o baixo impacto ambiental e a ausência de resíduos tóxicos tornam o ácido peracético ideal para áreas que exigem segurança microbiológica sem riscos para os pacientes.

2. Indústria alimentícia

Na produção de alimentos e bebidas, o ácido peracético é utilizado para higienização de equipamentos, superfícies em contato com alimentos e até mesmo de embalagens. Ele combate microrganismos sem deixar resíduos indesejáveis, o que o torna compatível com as exigências da ANVISA e do MAPA.

Além disso, seu uso é autorizado em processos de CIP (clean-in-place), ajudando a manter as linhas de produção livres de contaminação sem a necessidade de desmontagens frequentes.

3. Instituições de ensino e ambientes coletivos

Escolas, universidades, academias e outros ambientes de grande circulação se beneficiam do uso do ácido peracético na desinfecção de banheiros, vestiários, áreas de alimentação e superfícies de uso comum. Sua rápida ação e ampla eficácia ajudam a prevenir surtos e manter um ambiente mais saudável.

4. Indústrias em geral

No setor industrial, o ácido peracético é aplicado para sanitização de ambientes, superfícies de produção, peças e até sistemas de ventilação. Indústrias farmacêuticas, cosméticas, químicas e têxteis utilizam o ativo como alternativa moderna aos desinfetantes tradicionais que apresentam riscos ao meio ambiente.

5. Lavanderias profissionais

Lavanderias que prestam serviços para hospitais, hotéis, restaurantes e indústrias utilizam o ácido peracético em seus processos para garantir a desinfecção de tecidos contaminados. Ele atua como um potente alvejante e desinfetante, sem comprometer a integridade dos tecidos e com vantagem ambiental frente ao cloro.

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A importância do ácido peracético na área da saúde:

Ambientes hospitalares e de assistência à saúde exigem padrões rigorosos de higiene e controle microbiológico. Nesses espaços, qualquer falha no processo de desinfecção pode resultar em surtos infecciosos, aumento de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) e risco direto à vida dos pacientes.

É nesse contexto que o ácido peracético se destaca como um dos desinfetantes mais confiáveis e eficazes disponíveis no mercado profissional.

Sua ação rápida e ampla contra bactérias, vírus, fungos e até esporos, associada à baixa toxicidade residual, o torna uma alternativa segura para processos críticos.

Ao contrário de outros agentes químicos, o ácido peracético não deixa resíduos tóxicos, não forma subprodutos cancerígenos e se decompõe em oxigênio, água e ácido acético — características ideais para instituições que prezam pela saúde humana e pela sustentabilidade.

Além disso, ele é reconhecido por órgãos como a ANVISA, CDC e EPA como um agente eficaz de desinfecção de alto nível, inclusive indicado para materiais termo sensíveis. Por isso, seu uso é particularmente estratégico em:

  • Processamento de artigos médicos e odontológicos;

  • Desinfecção de equipamentos e superfícies em áreas críticas;

  • Esterilização de dispositivos reutilizáveis que não suportam calor.

Em um cenário em que as IRAS são uma das principais causas de morbidade hospitalar, a adoção de práticas modernas e seguras de limpeza e desinfecção com ácido peracético é uma medida imprescindível de biossegurança.

Onde o ácido peracético pode ser utilizado em clínicas e hospitais?

Como já vimos, o ácido peracético é amplamente adotado em diferentes áreas da saúde graças à sua versatilidade, eficácia antimicrobiana e segurança ambiental.

Seu uso se estende por diversos ambientes e superfícies que exigem controle rigoroso de contaminação, especialmente em locais com alta rotatividade de pacientes ou procedimentos invasivos.

ácido peracético limpeza hospitalar

São diversas as aplicações do ácido peracético em um hospital.

Veja abaixo os principais pontos de aplicação do ácido peracético em clínicas e hospitais:

1. Centrais de Material e Esterilização (CME)

  • Esterilização de artigos termo sensíveis como endoscópios, sondas e equipamentos cirúrgicos delicados.

  • Desinfecção de alto nível com compatibilidade comprovada com diversos materiais.

  • Substituto eficaz do glutaraldeído, com menor toxicidade e odor.

2. Salas de cirurgia e centros cirúrgicos

  • Desinfecção terminal de superfícies, mobiliários e equipamentos entre procedimentos.

  • Limpeza de luminárias cirúrgicas, mesas, respiradores e carrinhos de anestesia.

  • Ação rápida e residual minimizado.

3. Ambulatórios e consultórios

  • Desinfecção de materiais odontológicos, ginecológicos e dermatológicos.

  • Limpeza de cadeiras, bancadas, suportes e superfícies de contato com pacientes.

4. Áreas de isolamento e unidades de terapia intensiva (UTI)

  • Desinfecção de leitos, grades, monitores, respiradores e bombas de infusão.

  • Combate eficaz a patógenos resistentes como Clostridium difficile, MRSA e Acinetobacter baumannii.

5. Laboratórios e salas de exames

  • Eliminação de microrganismos em bancadas, pias, centrífugas e outros equipamentos.

  • Adequado para superfícies metálicas, acrílicas e inoxidáveis.

6. Vestiários e áreas comuns

  • Aplicação como desinfetante geral de pisos, paredes, portas e maçanetas.

  • Atua também como desodorizador e sanitizante de sanitários e lavatórios.

Dica prática: o uso do Garra Perax, produto à base de ácido peracético, é uma solução segura e eficiente para todas essas aplicações, com formulações que atendem aos níveis exigidos por órgãos reguladores e garantem excelente desempenho na rotina hospitalar.

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Como usar o ácido peracético corretamente?

O ácido peracético é um desinfetante altamente eficaz, amplamente utilizado na limpeza profissional de ambientes que exigem segurança microbiológica elevada. No entanto, sua eficiência depende de uma série de fatores técnicos — e ignorar esses parâmetros pode tornar a desinfecção ineficaz ou até perigosa.

Veja a seguir os principais fatores que influenciam o desempenho do ácido peracético, além de orientações claras para aplicação segura em ambientes institucionais, hospitalares e industriais.

1. Tempo de contato: nem mais, nem menos

O tempo de contato é o período mínimo que o ácido peracético precisa permanecer sobre a superfície para garantir a eliminação dos microrganismos.

Recomendações práticas:

  • Superfícies em geral: 5 a 10 minutos.

  • Instrumentos e materiais hospitalares: 15 a 30 minutos.

  • Tubulações e sistemas CIP: até 30 minutos, conforme grau de sujidade.

⚠️ Atenção: tempos inferiores comprometem a eficácia. Já tempos excessivos podem causar corrosão em superfícies sensíveis.

2. Temperatura ideal para aplicação

A temperatura do ambiente e da solução influencia diretamente a velocidade da reação química.

Parâmetros indicados:

  • Ideal: entre 20 °C e 30 °C.

  • Evitar: abaixo de 10 °C (ação mais lenta).

  • Máximo: 40 °C (acima disso há risco de evaporação acelerada).

3. Concentração adequada para cada uso

A concentração do ácido peracético deve ser ajustada conforme a finalidade. Isso garante eficiência sem causar danos ou desperdícios.

Consulte sempre as instruções do fabricante. No caso do Garra Perax, essas orientações estão disponíveis no rótulo e na FISPQ.

4. Presença de matéria orgânica

A presença de resíduos biológicos ou orgânicos interfere diretamente na ação do desinfetante. Isso inclui sangue, restos de alimentos, gordura ou poeira acumulada.

Boas práticas:

  • Faça limpeza prévia com detergente neutro.

  • Remova sujidades visíveis antes da aplicação.

  • Evite usar o produto como “limpa tudo” sem preparação da área.

5. Métodos de aplicação

A escolha do método adequado depende da superfície e do tipo de limpeza:

  • Pulverização: ideal para superfícies amplas ou equipamentos.

  • Imersão: recomendada para materiais hospitalares e utensílios.

  • CIP (circulação): usada em linhas de produção fechadas.

  • Espuma: cobre áreas verticais e proporciona maior tempo de contato.

6. Procedimentos de segurança

Apesar de biodegradável, o ácido peracético é um agente oxidante forte e deve ser manipulado com responsabilidade.

Protocolos essenciais:

  • Use EPIs completos: luvas, óculos, avental e máscara.

  • Garanta ventilação natural ou mecânica no local.

  • Faça a diluição correta sempre que necessário.

  • Armazene longe do calor, em locais frescos e escuros.

  • Descarte resíduos conforme normas ambientais locais.

Com essas orientações, sua equipe garante máxima eficiência na desinfecção e um uso seguro do ácido peracético em qualquer ambiente profissional. No próximo capítulo, vamos mostrar como diluir corretamente o produto para cada aplicação.

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Como diluir o ácido peracético corretamente

A diluição correta do ácido peracético é essencial para garantir sua eficácia microbiológica e a segurança de quem o aplica. Usá-lo em concentrações inadequadas pode comprometer a desinfecção, causar danos a equipamentos ou representar riscos à saúde.

Neste capítulo, você vai entender como realizar a diluição de forma segura, em diferentes contextos de aplicação, com base nas melhores práticas do setor e nas orientações do fabricante.

Por que a diluição correta é tão importante?

O ácido peracético é um agente altamente reativo. Quando usado na dosagem certa, elimina uma ampla gama de microrganismos e ainda mantém a integridade das superfícies e equipamentos.

Por outro lado:

  • Diluições abaixo do ideal comprometem a eficácia do produto;

  • Diluições excessivas aumentam os riscos de corrosão, intoxicação ou desperdício.

Proporções recomendadas de diluição

Veja a seguir uma tabela com as concentrações mais indicadas de acordo com cada tipo de aplicação:

Aplicação Concentração recomendada
Desinfecção de superfícies 0,2% a 0,5%
Esterilização hospitalar 0,2% a 2%
Tratamento de água 1 a 5 ppm
Indústria alimentícia 0,1% a 0,3%

Como fazer a diluição na prática

Siga o passo a passo abaixo para preparar a solução corretamente:

  1. Identifique a concentração original do produto. O Garra Perax, por exemplo, pode ter diferentes concentrações (ex: 5%, 10%, 15%).

  2. Utilize um recipiente limpo e exclusivo para diluição de produtos químicos.

  3. Adicione a quantidade correta de produto concentrado e complete com água potável até atingir o volume desejado.

  4. Misture bem com espátula plástica ou agitação leve (sem agitação violenta).

  5. Aplique imediatamente ou armazene em recipiente fechado, em local fresco e ventilado, conforme orientação do fabricante.

Dica: Para diluições mais precisas, especialmente em uso hospitalar ou industrial, utilize copos medidores ou diluidores automáticos. A Higiclear pode ajudar sua empresa com soluções profissionais de diluição controlada.

Atenção às boas práticas

  • Sempre leia a ficha FISPQ do produto.

  • Use luvas, óculos de proteção e máscara, conforme necessidade.

  • Nunca misture ácido peracético com cloro, amônia ou alvejantes comuns.

  • Teste a solução em uma área pequena antes de aplicar em larga escala.

Garra Perax: solução profissional com ácido peracético

Quando o assunto é desinfecção segura, eficiente e sustentável, o Garra Perax se destaca como uma das soluções mais completas do mercado. Desenvolvido pela Oleak, esse produto combina tecnologia, alta performance e respeito às normas sanitárias, tornando-se ideal para ambientes que exigem um controle rigoroso da higienização.

ácido peracético garra perax

Desinfetante hospitalar de alto nível à base de ácido peracético a 5%

O que é o Garra Perax?

O Garra Perax é um desinfetante à base de ácido peracético, indicado para a limpeza e desinfecção de superfícies fixas, equipamentos e utensílios. Ele atua com elevada eficácia microbiológica, eliminando bactérias, vírus, fungos, esporos e biofilmes em poucos minutos, mesmo na presença de matéria orgânica.

Além disso, sua fórmula é biodegradável, não deixa resíduos tóxicos e apresenta baixo impacto ambiental – características cada vez mais exigidas por empresas conscientes e comprometidas com a sustentabilidade.

Por que escolher o Garra Perax?

Veja abaixo os principais diferenciais do produto:

Diferenciais Benefícios práticos
Alta eficácia antimicrobiana Elimina vírus, bactérias, fungos e esporos
Biodegradável Decompõe-se em oxigênio, água e ácido acético
Eficiente mesmo com matéria orgânica Ideal para ambientes hospitalares e alimentícios
Não corrosivo quando diluído corretamente Preserva superfícies e equipamentos sensíveis
Diversas apresentações Disponível em diferentes concentrações e volumes

Segmentos que se beneficiam do Garra Perax

O produto é versátil e atende a múltiplos segmentos:

  • Hospitais e clínicas: desinfecção de leitos, áreas críticas, centro cirúrgico e equipamentos sensíveis.

  • Indústrias alimentícias: sanitização de bancadas, câmaras, utensílios e embalagens.

  • Instituições de ensino e laboratórios: prevenção de contaminações cruzadas.

  • Lavanderias profissionais: desinfecção de roupas contaminadas e superfícies de contato.

  • Facilities e shoppings: uso em banheiros, áreas comuns e pontos de alto toque.

Um substituto moderno para o cloro.

Ao contrário de soluções como hipoclorito de sódio ou quaternário de amônio, o ácido peracético presente no Garra Perax não deixa resíduos tóxicos e mantém sua ação mesmo na presença de sujeira orgânica. Isso reduz retrabalho e aumenta a segurança operacional.

Dica da Higiclear: Se sua empresa busca desinfecção de alto nível, com foco em biossegurança e compliance com a ANVISA, o Garra Perax é o produto ideal para incluir na rotina de limpeza.

Ácido Peracético x Outros Desinfetantes: Qual a Melhor Escolha?

No universo da desinfecção profissional, diversos ativos são utilizados com frequência: hipoclorito de sódio (cloro), quaternário de amônio, álcool, entre outros. No entanto, o ácido peracético tem se destacado como uma alternativa moderna, eficaz e sustentável. Mas afinal, como ele se compara aos demais?

Comparativo entre principais desinfetantes

A tabela a seguir resume as principais diferenças entre os agentes desinfetantes mais utilizados:

Critério Ácido Peracético Hipoclorito de Sódio (Cloro) Quaternário de Amônio
Ação antimicrobiana Amplo espectro, incluindo esporos e biofilmes Eficaz contra bactérias e vírus Bactericida e fungicida, menos eficaz contra esporos
Resistência a matéria orgânica Mantém eficácia mesmo na presença de sujidade Reduz drasticamente a eficácia Sensível a resíduos orgânicos
Resíduo após aplicação Decompõe-se em água, oxigênio e ácido acético Resíduo clorado que precisa de enxágue Pode deixar resíduos químicos
Compatibilidade com superfícies Compatível com a maioria, quando diluído corretamente Corrosivo para metais e tecidos Pode causar acúmulo em materiais
Toxicidade e segurança Baixo impacto ambiental e seguro quando usado corretamente Tóxico e com forte odor Menos tóxico, mas requer enxágue em áreas alimentícias

Por que o ácido peracético se destaca?

  • Efetividade superior: elimina inclusive microrganismos altamente resistentes.

  • Sustentabilidade: se decompõe em compostos inofensivos ao meio ambiente.

  • Economia de processos: não exige enxágue em algumas aplicações, reduzindo consumo de água.

  • Maior segurança: sem formação de subprodutos tóxicos como os clorados.

Esse comparativo mostra que, especialmente em ambientes com alto nível de exigência sanitária – como hospitais, indústrias de alimentos e lavanderias – o ácido peracético é a escolha ideal para quem não quer correr riscos com a desinfecção.

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Desinfecção com ácido peracético segundo a ANVISA

A desinfecção de ambientes e superfícies em áreas críticas exige não apenas eficácia microbiológica, mas também conformidade com normas sanitárias rigorosas.

É nesse contexto que o ácido peracético se destaca como uma solução aprovada e recomendada por órgãos reguladores como a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O que diz a ANVISA sobre o uso do ácido peracético?

A ANVISA reconhece o ácido peracético como um desinfetante hospitalar de alto nível, especialmente eficaz contra bactérias, vírus, fungos e esporos. Ele é frequentemente citado em normativas como:

  • RDC n.º 55/2012 – Dispõe sobre o registro de produtos saneantes com ação antimicrobiana.

  • RDC n.º 15/2012 – Estabelece requisitos para o processamento de produtos para saúde, incluindo o uso do ácido peracético em esterilização química a frio.

  • Nota Técnica 04/2020 – No contexto da pandemia, reforçou o papel de desinfetantes com eficácia comprovada, entre eles o ácido peracético.

Essas diretrizes exigem que os produtos sejam registrados e testados quanto à eficácia, além de apresentarem instruções precisas de uso, diluição e tempo de contato. O Garra Perax, por exemplo, atende plenamente esses critérios.

Conformidade e segurança regulamentar:

Além da eficácia, a ANVISA enfatiza a segurança no uso de agentes químicos. O ácido peracético, por ser biodegradável e não deixar resíduos tóxicos, é preferido em ambientes como:

  • Centros cirúrgicos;

  • UTIs;

  • Laboratórios clínicos;

  • Unidades de endoscopia e hemodiálise.

O produto deve sempre conter registro ANVISA ativo, o que garante seu uso legal e seguro em instituições de saúde e empresas que contratam serviços especializados de desinfecção.

Boas práticas exigidas pela legislação:

Apenas aplicar o produto não é suficiente: a desinfecção deve seguir protocolos padronizados. Veja alguns requisitos que se aplicam ao uso do ácido peracético conforme a ANVISA:

  • Capacitação de equipe para manipulação de produtos químicos;

  • Registro de uso e rastreabilidade do processo;

  • Validação periódica dos métodos de desinfecção.

Esses critérios aumentam a confiança no uso do ácido peracético e garantem segurança tanto para pacientes quanto para equipes técnicas.

ácido peracético hospital

O ácido peracético tem grande valor em setores de assistência à saúde.

Esterilização com ácido peracético: quando é indicada?

Na limpeza profissional de ambientes hospitalares e laboratoriais, é essencial compreender a diferença entre desinfecção e esterilização. Enquanto a desinfecção elimina a maioria dos microrganismos patogênicos em superfícies inertes, a esterilização é um processo mais rigoroso, que busca destruir todas as formas de vida microbiana — incluindo esporos bacterianos, os mais resistentes.

Entre as opções disponíveis para esterilização química a frio, o ácido peracético se destaca como uma solução moderna, eficaz e ambientalmente segura, especialmente indicada para materiais termossensíveis e equipamentos delicados.

Quando o ácido peracético é indicado para esterilização?

O ácido peracético é amplamente recomendado para:

  • Instrumentais cirúrgicos reutilizáveis que não suportam autoclave;

  • Materiais de endoscopia;

  • Equipamentos de anestesia e ventilação mecânica;

  • Dispositivos médicos plásticos e de borracha, sensíveis ao calor;

  • Materiais oftalmológicos e odontológicos, que exigem alto nível de segurança microbiológica.

Sua ação é particularmente eficaz na presença de sangue, proteínas e outros resíduos orgânicos, e sua formulação não deixa resíduos tóxicos, sendo biodegradável após o uso.

Tempo de contato e condições para esterilização

Para que o processo de esterilização com ácido peracético seja eficaz, é necessário respeitar algumas condições fundamentais:

  • Concentração típica: 0,2% a 0,35%
  • Tempo de contato: De 15 a 30 minutos
  • Temperatura ideal: Temperatura ideal
  • Pré-limpeza obrigatória? Sim, com detergente enzimático ou neutro
  • Enxágue posterior: Com água estéril ou água deionizada

É fundamental utilizar bandejas ou sistemas fechados próprios para imersão e seguir rigorosamente os protocolos indicados pelo fabricante do produto e as normas da ANVISA (como a RDC n.º 15/2012).

Vantagens da esterilização com ácido peracético

  • Eficaz contra esporos bacterianos, vírus, fungos e microrganismos resistentes;

  • Não deixa resíduos tóxicos, ao contrário de esterilizantes como o óxido de etileno;

  • Atua mesmo em presença de matéria orgânica;

  • Mais sustentável, pois se decompõe em água, oxigênio e ácido acético;

  • Pode ser utilizado em ciclos rápidos, reduzindo o tempo de parada de equipamentos críticos.

Cuidados necessários:

Apesar de suas vantagens, o ácido peracético deve ser manipulado com cautela. A esterilização requer ambientes com boa ventilação, uso de EPIs (luvas, máscara e óculos), e treinamentos periódicos para as equipes envolvidas.

Além disso, o processo deve ser validado e documentado, garantindo a rastreabilidade de cada ciclo, conforme exigências sanitárias.

Quais as vantagens e desvantagens do ácido peracético?

O ácido peracético, embora amplamente reconhecido por sua eficiência e sustentabilidade, apresenta também alguns desafios que devem ser considerados. Abaixo, você confere um panorama completo e transparente dos prós e contras dessa substância.

✅Quais as vantagens do ácido peracético?

  1. Alta eficácia microbiológica:
    Elimina bactérias, vírus, fungos, esporos e microrganismos altamente resistentes, mesmo na presença de matéria orgânica.

  2. Ação rápida:
    Ativa em poucos minutos, reduzindo o tempo de contato necessário para desinfecção ou esterilização.

  3. Biodegradável:
    Decompõe-se em água, oxigênio e ácido acético, sem gerar resíduos tóxicos ao meio ambiente.

  4. Compatível com materiais sensíveis:
    Ideal para instrumentos que não podem ser autoclavados, como endoscópios e peças plásticas delicadas.

  5. Baixo risco de resistência microbiana:
    Atua por oxidação direta, dificultando o desenvolvimento de resistência bacteriana.

  6. Aceito por normativas oficiais:
    Reconhecido por órgãos como ANVISA, EPA e FDA como desinfetante de alto nível e esterilizante eficaz.

  7. Versatilidade de uso:
    Pode ser aplicado por imersão, pulverização, espuma ou sistema CIP, em setores como saúde, indústria alimentícia, institucional e lavanderias.

  8. Sem resíduos fixadores:
    Diferente do glutaraldeído, não deixa resíduos permanentes nos materiais.

⚠️ Quais as desvantagens do ácido peracético?

  1. Odor pungente:
    Possui cheiro forte e característico, o que pode causar desconforto em ambientes mal ventilados.

  2. Estabilidade limitada:
    Decompõe-se rapidamente em contato com luz, calor e metais, exigindo armazenamento adequado e uso em curto prazo.

  3. Potencial corrosivo:
    Pode causar corrosão em metais sensíveis se usado em concentrações elevadas ou sem neutralização adequada.

  4. Exige treinamento técnico:
    O uso seguro requer capacitação da equipe e o cumprimento rigoroso de protocolos, especialmente no setor hospitalar.

  5. Custo mais elevado:
    Em comparação com alternativas como o hipoclorito de sódio, o ácido peracético pode representar um custo inicial mais alto — embora compense em eficiência, tempo e segurança.

Avaliação estratégica:

A escolha do ácido peracético deve considerar não apenas o custo do produto, mas os ganhos em segurança, sustentabilidade e desempenho técnico.

Em ambientes críticos como hospitais, clínicas, indústrias alimentícias e institucionais, seus benefícios tendem a superar as limitações, especialmente quando associado a produtos como o Garra Perax, que oferecem formulações balanceadas, com melhor estabilidade e controle de corrosividade.

Avaliando os Prós e Contras do Ácido Peracético

Avaliando os Prós e Contras do Ácido Peracético

FAQ – Perguntas frequentes sobre ácido peracético.

O que é ácido peracético?

O ácido peracético é um composto químico com forte ação oxidante, utilizado como desinfetante e esterilizante em ambientes profissionais. Ele combina peróxido de hidrogênio e ácido acético, sendo eficaz contra bactérias, vírus, fungos e esporos. É biodegradável e não deixa resíduos tóxicos.

Ácido peracético: para que serve?

Serve para desinfecção e esterilização de superfícies, equipamentos e utensílios em setores como saúde, alimentos, lavanderias e indústrias em geral. É usado também para sanitização de ambientes críticos, por sua capacidade de eliminar microrganismos resistentes.

Como usar o ácido peracético na limpeza?

O ácido peracético deve ser diluído conforme a aplicação e respeitando o tempo de contato indicado. Pode ser aplicado por pulverização, imersão, espuma ou sistema CIP. O uso de EPIs é obrigatório e a área deve estar ventilada.

Qual a diferença entre ácido peracético e hipoclorito?

O ácido peracético é mais eficaz contra esporos e microrganismos resistentes, além de ser biodegradável. Já o hipoclorito de sódio (água sanitária) tem ação limitada em ambientes com matéria orgânica e gera subprodutos clorados. O ácido peracético também é menos agressivo a materiais sensíveis.

Onde comprar ácido peracético para uso profissional?

Você pode adquirir ácido peracético com fornecedores especializados como a Higiclear, que oferece o Garra Perax, uma solução da Oleak ideal para desinfecção segura e eficaz em ambientes profissionais.

Como diluir o ácido peracético?

A diluição varia conforme o tipo de uso. Por exemplo, para desinfecção de superfícies, recomenda-se entre 0,2% e 0,5%. Para esterilização hospitalar, de 0,2% a 2%. Acompanhe sempre a ficha técnica do produto e siga as orientações do fabricante.

O ácido peracético é aprovado pela ANVISA?

Sim. A ANVISA reconhece o ácido peracético como desinfetante de alto nível e esterilizante, conforme normas técnicas e RDCs específicas. Seu uso é autorizado em ambientes de assistência à saúde, laboratórios e na indústria alimentícia.

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Ao longo deste artigo, vimos como o ácido peracético se destaca como uma solução moderna, eficaz e ambientalmente segura para a desinfecção e esterilização profissional.

Seja em hospitais, indústrias alimentícias ou lavanderias institucionais, sua ação oxidante oferece resultados superiores sem agredir o meio ambiente ou comprometer a segurança do ambiente de trabalho.

Com o produto Garra Perax, da Oleak, você garante a aplicação correta e segura desse agente químico em diversas situações do dia a dia profissional.

A Higiclear oferece não apenas o produto, mas também suporte técnico, consultoria especializada e conteúdos educativos para que sua empresa utilize o ácido peracético com máxima eficiência e segurança.

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Esclarecer dúvidas, orientar e oferecer sempre o melhor em técnicas e produtos de limpeza profissional é a nossa missão na Higiclear. Conte sempre com a gente para fazer escolhas que atendam às necessidades de sua empresa.

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Até a próxima semana!

Referências: