Doenças de verão

As doenças de verão acompanham a chegada do calor forte. Pessoas de diferentes idades correm para as praias, piscinas de clubes e bares buscando amenizar o calor com pouca, ou nenhuma, preocupação com a sua saúde. É como se o verão fosse uma estação livre do risco de doenças, um medo que fica restrito à época do inverno. Mas, não se engane, as doenças de verão podem ser ainda mais perigosas e, o pior de tudo: ignoradas.

Algumas doenças de verão típicas são as micoses, diarréias e infecções de garganta e ouvido, adquiridas pelo contato direto com a água contaminada de piscinas e praias. A alta concentração de pessoas e a pouca atenção dada à higiene pessoal acabam por potencializar o risco de contaminação. Assim como a falta de limpeza correta por parte dos clubes (para as piscinas) ou prefeituras (para as praias).

Piscinas

As piscinas, de modo geral, devem ter sua água filtrada e tratada quimicamente de forma ininterrupta. De modo que as bactérias que possam estar nela sejam eliminadas em nível satisfatório para a saúde humana. E não se engane! Mesmo uma água cristalina pode conter colônias de bactérias: somente um tratamento químico pode diminuir o risco de adquirir uma das doenças de verão, e não apenas a limpeza através de redes, por exemplo. Por outro lado, as pessoas que frequentam as piscinas também precisam se conscientizar e melhorar seu comportamento ao frequentá-las. Como evitar urinar nelas ou comer nas áreas próximas, passar na ducha antes de entrar, não nadar quando estiver doente ou com alguma ferida aberta.

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Praias

Quanto às praias, as prefeituras são responsáveis por analisar a água e qualificá-las como “própria” ou “imprópria” para os banhistas, e cabe à população obedecer aos avisos, de modo a evitar contaminações pelas doenças de verão, ou ainda, outras muito mais sérias e fatais. Sabemos que o grande responsável pela contaminação das águas de praias é o esgoto que desemboca sem tratamento, trazendo até mesmo superbactérias, como a KPC, encontrada em praias carioca, em 2014, contudo, de nada adianta à nossa saúde ignorar os avisos e mergulhar em águas poluídas. Melhor é seguir nadando em águas comprovadamente limpas.

Falamos sobre a alta concentração de pessoas em locais típicos de verão. Tais como clubes e bares, e isso também aumenta consideravelmente o risco de contaminação pelas doenças de verão. Sendo assim, continue utilizando o álcool em gel para evitar contrair bactérias ao frequentar algum desses lugares.

Evitar as doenças de verão requer medidas simples e conscientização, garantindo uma época de diversão tranquila para adultos e crianças. Informe-se, siga nossas dicas e passe por essa estação livre das bactérias e vírus.

Como se previnir das doenças de inverno. 

Referências:

ABRIL

UFRJ