Para que um trabalho possa ser realizado com maior engajamento, os profissionais precisam se sentir seguros. Sabemos que há muitas maneiras de se proporcionar um clima organizacional confortável, seguro e de produtividade, e a higiene ocupacional é uma delas.

Reconhecimento, valorização, incentivos, remuneração adequada, entre outras práticas, são maneiras de se proporcionar um ambiente de trabalho digno e estimulador. Mas há ainda um outro ponto bastante crucial para a sensação de segurança, conforto e bem-estar dos trabalhadores e trabalhadoras em suas rotinas: a higiene ocupacional. Trata-se de um ramo dentro da Segurança do Trabalho que é de grande importância para a manutenção do bem-estar dos profissionais e o bom funcionamento da empresa.

Quer saber mais sobre a higiene ocupacional? E qual sua importância para pessoas e organizações? Então, acompanhe a leitura deste artigo que preparamos para você. Caso prefira, você pode navegar pelos tópicos a seguir.

Sumário

O que é higiene ocupacional?

Para começar, vamos entender o que significa higiene ocupacional. Bem, o termo higiene ocupacional faz referência a um campo de estudos que tem como foco reconhecer, dentro de determinado ambiente de trabalho, os agentes que podem oferecer risco às pessoas que desempenham sua função no local.

Sendo assim, ao identificar e reconhecer quais os fatores que podem oferecer risco aos profissionais, também cabe à higiene ocupacional avaliar o nível dos riscos, além de estipular ações e medidas de prevenção que devem ser tomadas. Estas ações devem ter como objetivo controlar, amenizar e, se possível, neutralizar os agentes de risco.

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A higiene ocupacional faz parte de uma forma de agir e pensar dentro dos ambientes profissionais que atua na antecipação de possíveis danos.

Ou seja, a higiene ocupacional faz parte de uma forma de agir e pensar dentro dos ambientes profissionais que atua na antecipação de possíveis danos.

Portanto, a higiene ocupacional serve como ação preventiva e reparatória, para garantir a saúde dos colaboradores nos ambientes de trabalho.

Por que existe a higiene ocupacional?

Agora que sabemos o que é a higiene ocupacional, vamos compreender melhor a importância dela no dia a dia dos profissionais. Sabemos que cuidar da saúde dos colaboradores é fundamental para o conforto, o desempenho e a produtividade dos profissionais.

Por isso, quando falamos em higiene ocupacional, estamos falando de um ramo da Segurança do Trabalho importante para a manutenção do bem-estar das pessoas e para o bom funcionamento da empresa.

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Neste sentido, a própria palavra “higiene”, de origem grega, hygeinos, quer dizer “o que é saudável”. Então, partindo deste princípio da etimologia da palavra, podemos aplicar o conceito de saúde ao ambiente de trabalho, no qual temos o termo higiene do trabalho.

Vale destacar que, em alguns casos, esse cuidado com a saúde dos trabalhadores pode ser chamado também de higiene do trabalho ou higiene industrial.

Assim, segundo a American Conference of Governmental Industrial Hygienists, a higiene industrial é uma ciência que objetiva a antecipação, o reconhecimento, a avaliação e o controle dos fatores ambientais e estresses, originados nos locais de trabalho. Esses podem provocar doenças, prejuízos à saúde ou ao bem-estar, desconforto significativo e ineficiência nos trabalhadores ou entre as pessoas da comunidade.

Outra definição vem da International Occupational Hygiene Association (IOHA – Associação Internacional de Higiene Ocupacional, 2012), que diz que a higiene ocupacional é a antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de riscos para a saúde, no ambiente de trabalho, com o objetivo de proteger a integridade física e o bem-estar do trabalhador e salvaguardar a comunidade em geral. A IOHA (2012) também define a higiene do ocupacional como a prática de identificação de riscos químicos, físicos e biológicos, no local de trabalho, que poderiam causar doenças ou desconforto.

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A principal função da higiene ocupacional é garantir o bem-estar dos colaboradores e colaboradoras

Não importa a forma, todos os termos fazem referência às práticas para prevenção de acidentes e de doenças no ambiente de trabalho.

Dessa forma, a higiene ocupacional, a higiene do trabalho ou a higiene industrial – independente do nome adotado – é importante, pois é responsável por manter, em dia, a saúde e integridade dos trabalhadores, livrando-os de possíveis agentes de risco e substâncias prejudiciais.

Portanto, a principal função da higiene ocupacional é garantir o bem-estar dos colaboradores e colaboradoras, no espaço em que desempenham suas atividades profissionais, para que tenham melhores condições de trabalho e para que a organização também tenha resultados positivos.

Qual a diferença entre higiene ocupacional e limpeza no trabalho?

Depois de compreender o conceito e o cenário que envolve a higiene ocupacional, vamos partir para um esclarecimento importante. Quando falamos em higiene do trabalho, logo pensamos que o termo está relacionado à limpeza do ambiente, não é mesmo?

No entanto, é importante frisar que a higiene do trabalho ou ocupacional é diferente da limpeza do ambiente.

A higiene ocupacional é uma área da segurança do trabalho que visa a proteção da saúde e do bem-estar dos trabalhadores, por meio da prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Ela envolve a avaliação e o controle de riscos físicos, químicos e biológicos no ambiente de trabalho.

A limpeza do ambiente de trabalho, por sua vez, é uma atividade essencial para a manutenção da higiene e da saúde dos trabalhadores, mas ela não é suficiente para garantir a segurança no trabalho. A limpeza é importante para remover sujeira, poeira, resíduos e outros contaminantes que podem causar problemas de saúde, como alergias, doenças respiratórias e infecções. No entanto, ela não é capaz de eliminar os riscos físicos, químicos e biológicos que podem causar acidentes ou doenças ocupacionais.

A principal diferença entre higiene ocupacional e limpeza do ambiente de trabalho é que a higiene ocupacional vai além da limpeza. Ela envolve a identificação, avaliação e controle de todos os riscos presentes no ambiente de trabalho, incluindo riscos físicos, químicos e biológicos. A limpeza, por outro lado, é apenas uma das ações que podem ser implementadas como parte de um programa de higiene ocupacional.

A seguir, são apresentados alguns exemplos de como a higiene ocupacional vai além da limpeza:

  • Riscos físicos: A higiene ocupacional pode envolver a implementação de medidas para controlar a exposição dos trabalhadores a ruídos, vibrações, temperaturas extremas, radiações e outros agentes físicos. Essas medidas podem incluir o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), a adoção de práticas de trabalho seguras e a implementação de sistemas de ventilação e controle de temperatura.
  • Riscos químicos: A higiene ocupacional pode envolver a implementação de medidas para controlar a exposição dos trabalhadores a substâncias químicas tóxicas, irritantes ou inflamáveis. Essas medidas podem incluir a utilização de EPIs, a adoção de práticas de trabalho seguras e a implementação de sistemas de ventilação e controle de gases e vapores.
  • Riscos biológicos: A higiene ocupacional pode envolver a implementação de medidas para controlar a exposição dos trabalhadores a agentes biológicos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Essas medidas podem incluir a utilização de EPIs, a adoção de práticas de trabalho seguras e a implementação de sistemas de controle de pragas.

Portanto, é importante que as empresas entendam a diferença entre higiene ocupacional e limpeza do ambiente de trabalho. A limpeza é uma parte importante da higiene ocupacional, mas ela não é suficiente para garantir a segurança no trabalho.

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A higiene ocupacional pode envolver a implementação de medidas para controlar a exposição dos trabalhadores a substâncias químicas tóxicas, irritantes ou inflamáveis

Desse modo, como vimos anteriormente, a higiene ocupacional é a ciência que atua na prevenção, no reconhecimento, na avaliação e no controle dos riscos físicos, químicos e biológicos originados nos locais de trabalho, com objetivo de evitar danos à saúde dos trabalhadores.

Sendo assim ela é diferente da limpeza do ambiente de trabalho que foca na eliminação de sujeira e de microrganismos que podem ser prejudiciais à saúde humana.

Ou seja, a limpeza e higiene do ambiente de trabalho faz uso de produtos químicos e de equipamentos capazes de limpar superfícies e, assim, melhorar o aspecto visual e reduzir chances de contaminação e disseminação doenças.

Portanto, podemos entender a limpeza do ambiente de trabalho como parte de um programa de higiene ocupacional, já que a prática da primeira traz benefícios diretos e complementa a segunda.

Saúde em xeque: prejuízos às organizações

Como falamos acima sobre os resultados positivos para as empresas, vamos olhar para o cenário atual que mostra os impactos no bolso das organizações quando não se dá a devida importância à saúde e ao bem-estar das pessoas trabalhadoras.

Muito além de questões físicas, o olhar para a saúde mental e emocional dos profissionais também é fundamental dentro de uma empresa.

Dessa forma, é preciso promover ações que proporcionem segurança e sensação de reconhecimento e pertencimento por parte das organizações. Quando não há uma prática neste sentido, o resultado pode ser de prejuízos às pessoas e aos negócios.

De acordo com dados da Corporate Health Summit, a principal conferência brasileira para líderes de saúde corporativa:

  • $ 300 bilhões de dólares são perdidos pelos empregadores em oportunidades anuais devido à preocupação de seus colaboradores com suas finanças pessoais durante o horário de trabalho.
    (Fonte: Mercer)
  • O estresse e a ansiedade afetam negativamente 56% do desempenho dos colaboradores no ambiente de trabalho.
    (Fonte: ADAA)
  • 80% das empresas, que acompanham a felicidade dos colaboradores, têm maior probabilidade de mantê-los por mais um ano. Incrivelmente, apenas metade dos empregadores realizam este acompanhamento.
    (Fonte: Indeed)

Outra pesquisa feita pelo Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho (SmartLab), que considerou apenas registros envolvendo pessoas com carteira assinada, mostrou que, no Brasil, os acidentes e as mortes cresceram entre os anos de 2020 e 2021.

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acidentes e mortes deixam marcas profundas na vida das pessoas e também repercutem em danos financeiros às organizações.

Desse modo, em 2020, foram 446.881 acidentes de trabalho notificados; em 2021, houve aumento de 37%, alcançando 612.920 notificações. Em 2020, 1.866 pessoas morreram nessas ocorrências; no ano anterior, foram 2.538 mortes, um aumento de 36%.

Ainda de acordo com o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho (SmartLab), de 2012 a 2022, o Brasil registrou:

  • 6.774.543 – Notificações de Acidentes de Trabalho (AEAT/CAT-INSS);
  • 25.492 – Acidentes de Trabalho com Mortes (AEAT/CAT-INSS);
  • 2.293.297 – Afastamentos por Acidente de Trabalho (AEAT/CAT-INSS) ;
  • 2.448.239 – Notificações de Acidentes ao Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN – MS/SUS).

É fato que os acidentes e mortes deixam marcas profundas na vida das pessoas e também repercutem em danos financeiros às organizações.

Por isso, a higiene organizacional é tão importante, porque ela é uma prática que oferece melhores condições de trabalho, reduzindo problemas de saúde física e mental, evitando afastamentos e garantindo bom funcionamento das empresas.

Qual é a diferença entre higiene ocupacional e segurança do trabalho?

Chegamos aqui a uma outra diferença importante de destacar. Embora a segurança do trabalho e higiene ocupacional visem a integridade física do colaborador, há uma diferença entre os objetivos dos dois conceitos.

Sendo assim, o principal objetivo da segurança do trabalho é a prevenção de acidentes em decorrência das atividades desenvolvidas pelo trabalhador. Dessa forma, a segurança do trabalho atua diretamente no controle dos riscos de operação.

Já a higiene do trabalho ou ocupacional analisa os riscos da operação, mas parte do princípio da avaliação do risco. Ou seja, os higienistas ocupacionais atuam no princípio das doenças ocupacionais e de suas causas, mas não na operação em si.

Neste sentido, podemos entender a higiene ocupacional como um braço presente dentro da área da segurança do trabalho nas organizações.

A higiene ocupacional possui normas?

Sim! Agora vamos partir para as normas que regem a higiene ocupacional. Elas são responsáveis por direcionar os procedimentos da maneira mais adequada para proteger a saúde do profissional e do meio ambiente.

Veja, a seguir quais são as principais normas:

NHO 01: Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído

Esta é a norma de higiene ocupacional que define critérios para mensurar a exposição dos funcionários aos ruídos contínuos, intermitentes ou de impactos, que podem afetar o sistema auditivo e provocar surdez.

A norma diz, por exemplo, quantos minutos o trabalhador pode ficar exposto a uma quantidade determinada de ruído e qual é o limite de tolerância para a exposição ao ruído de impacto, entre outras recomendações.

NHO 06: Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor

Nesta norma encontramos exigências quanto à exposição do profissional ao calor. Desse modo, ela aponta quais são os limites de tolerância, as vestimentas apropriadas, os equipamentos a serem usados para medir o calor e entre informações importantes.

Além disso, a norma apresenta cálculos de exposição ao calor que devem ser aplicados para decidir se a condição atual pode ser mantida ou se há necessidade de colocar em prática estratégias preventivas ou corretivas.

NHO 09: Avaliação da Exposição Ocupacional à Vibração de Corpo Inteiro

Esta é a norma que retrata a avaliação da exposição de vibrações de corpo inteiro e seu objetivo é prevenir e administrar riscos. Importante dizer que não deve ser confundida com a NHO 10, que fala sobre vibração de mãos e braços.

Ela também trata de equipamentos, como calibradores e transdutores de vibração, e indica como devem ser instalados para a realização das medições usadas em cálculos que definem a exposição diária.

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Equipamentos, como calibradores e transdutores de vibração auxiliam na Avaliação da Exposição Ocupacional à Vibração de Corpo Inteiro.

Bem, como vimos, as normas que tratam da higiene ocupacional fazem referência a questões do ambiente, sonoras, de calor e de vibração, que podem afetar a saúde física e psicológica dos profissionais.

Portanto, com a finalidade de assegurar a saúde dos colaboradores, a higiene do trabalho ou ocupacional envolve uma série de medidas que vão desde a prevenção até o controle de potenciais riscos para a integridade, bem-estar e saúde do trabalhador.

Mas, além do calor e do barulho, quais são esses potenciais riscos? Veja abaixo!

Quais são os agentes de risco nas empresas?

Para garantir a saúde e o bem-estar dos colaboradores, é fundamental perceber os riscos aos quais eles estão expostos no local de trabalho. Somente assim é possível se antecipar e prevenir danos.

Então, a higiene ocupacional conta com classificações que definem quais os tipos de risco possíveis de serem encontrados no ambiente laboral.

Listamos os principais aqui:

Risco físico:

Situação em que a pessoa pode ser prejudicada por conta de fatores físicos como ruídos, vibrações, pressões excessivas, temperaturas altas ou baixas demais, radiações ou umidade;

Risco químico:

Situação em que o profissional corre o risco de ser contaminado por gases, vapores, fumos, névoas, neblinas e demais substâncias puras ou compostas. Estes elementos podem entrar em contato com o organismo por diversas vias (cutânea, respiratória etc.) e causar complicações sérias.

Risco biológico:

Mais presente em ambientes de trabalho da área da saúde, os riscos biológicos são aqueles que envolvem bactérias, fungos, parasitas, vírus e protozoários e outros agentes que podem infectar o profissional.

Dessa maneira, diante dessas classificações de risco, é possível desenvolver um programa de higiene ocupacional para atuar na prevenção de cada frente. Siga a leitura e veja como pensar em um programa de higiene ocupacional.

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Quais as etapas de um programa de higiene ocupacional?

Bem, agora que sabemos da importância da higiene ocupacional, da sua função, das classificações de risco e das normas, vamos olhar para as etapas necessárias dentro de um programa, para que as averiguações e ações sejam tomadas da maneira mais segura e eficiente possível.

Antecipação de riscos:

Como primeiro passo, é necessário que a equipe qualificada faça uma análise do ambiente de trabalho.

Aqui, são avaliadas as possibilidades de risco aos trabalhadores. E, por meio dessa observação, será possível saber se há agentes que podem acarretar acidentes de trabalho.

Esta etapa é fundamental, pois é a partir dela que será possível tomar medidas preventivas antes da implementação ou modificação dos processos industriais.

Reconhecimento de riscos:

Em seguida, temos a etapa de reconhecimento de riscos da higiene ocupacional que consiste em uma avaliação qualitativa a respeito dos agentes de risco.

Assim, neste momento, devem ser avaliados quais os tipos de agentes existentes no ambiente (físicos, químicos e biológicos). Trata-se de uma etapa crucial para se estabelecer com eficiência as medidas necessárias para conter cada um deles.

Aqui, além de analisar o ambiente em que ocorrem as atividades, é importante considerar a rotina de trabalho, os processos realizados, as instalações e os equipamentos utilizados pelos profissionais do local.

Avaliação do risco:

Na terceira fase, chamada de avaliação de risco, temos a análise quantitativa dos riscos. Desse modo, é necessário que sejam levados em conta os limites de tolerância a riscos previstos na NR 15.

Esta norma, organizada pelo Ministério do Trabalho, prevê quais os níveis aceitáveis para determinado agente de risco.

Diante disso, é necessário que esses níveis sejam percebidos adequadamente para, caso excedam os limites previstos, a organização possa investir em formas de controlar, amenizar e até mesmo neutralizar os riscos.

Controle de riscos:

Chegamos à quarta etapa e, após avaliadas as condições e possíveis riscos presentes no ambiente de trabalho, tanto em termos quantitativos, quanto em termos qualitativos, é preciso lançar mão de práticas para controlar esses riscos percebidos.

Nesta última fase, a empresa deve adotar medidas e ações preventivas para controlar os riscos percebidos e evitar acidentes e danos às pessoas. Após a avaliação dos riscos, é necessário implementar medidas de controle para reduzir ou eliminar os riscos. Essas medidas podem incluir:

  • Uso de EPIs: Os EPIs, como protetores auriculares, luvas e óculos de segurança, podem ajudar a proteger os trabalhadores da exposição a agentes de risco.
  • Adoção de práticas de trabalho seguras: As empresas devem adotar práticas de trabalho seguras, como a manutenção adequada das máquinas e equipamentos, para evitar a exposição dos trabalhadores a agentes de risco.
  • Implementação de sistemas de controle: As empresas podem implementar sistemas de controle, como sistemas de ventilação e isolamento, para reduzir a exposição dos trabalhadores a agentes de risco.

Monitoramento e avaliação.

O monitoramento e a avaliação são importantes para garantir a eficácia do programa de higiene ocupacional. Eles devem ser realizados periodicamente para verificar se os riscos estão sendo controlados de forma eficaz.

O programa de higiene ocupacional deve ser implementado por todas as empresas, independentemente do seu porte ou ramo de atividade. Ele é uma ferramenta importante para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, que pode contribuir para a melhoria da saúde e da segurança dos trabalhadores.

A seguir, são apresentadas algumas dicas para implementar um programa de higiene ocupacional eficiente:

  • Conte com o apoio de profissionais qualificados: A implementação de um programa de higiene ocupacional é uma tarefa complexa que requer o conhecimento e a experiência de profissionais qualificados. As empresas devem contar com o apoio de profissionais de segurança do trabalho para implementar um programa de higiene ocupacional eficiente.
  • Involva os trabalhadores: Os trabalhadores devem ser envolvidos no processo de implementação do programa de higiene ocupacional. Eles podem contribuir com informações valiosas sobre os riscos presentes no ambiente de trabalho.
  • Reveja o programa periodicamente: O programa de higiene ocupacional deve ser revisado periodicamente para garantir que ele esteja adequado às necessidades da empresa.
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A implementação de um programa de higiene ocupacional é uma tarefa complexa que requer o conhecimento e a experiência de profissionais qualificados

Como aplicar um programa de higiene ocupacional eficiente?

Depois de conhecidas as etapas que compõem um programa de higiene ocupacional, como colocá-las em prática de forma eficiente?

Bem, uma das possibilidades, para garantir a saúde dos trabalhadores, é contar com a parceria de uma empresa especializada no ramo. Neste sentido, com a experiência na área de saúde ocupacional, ela será capaz de fornecer serviços com qualidade e seriedade.

Outra forma é contar com um time de profissionais da segurança do trabalho treinados e com conhecimento sobre a higiene profissional. Isso porque, como vimos, a higiene ocupacional é composta por processos e regras que devem ser seguidas para assegurar o bem-estar dos profissionais.

Então, é preciso contar com pessoas capacitadas para a implementação do programa e para a execução das ações e medidas de cuidado, prevenção e antecipação aos riscos no espaço laboral.

A aplicação de um programa de higiene ocupacional eficiente requer um planejamento e uma execução cuidadosos. As seguintes etapas podem ajudar as empresas a implementar um programa de higiene ocupacional eficaz:

  1. Definição dos objetivos e metas: O primeiro passo é definir os objetivos e metas do programa de higiene ocupacional. Os objetivos devem ser claros e específicos, e as metas devem ser mensuráveis e alcançáveis.

  2. Identificação dos riscos: A etapa seguinte é identificar os riscos presentes no ambiente de trabalho. Isso pode ser feito por meio de uma análise dos processos produtivos, das instalações físicas e dos equipamentos utilizados.

  3. Avaliação dos riscos: Após a identificação dos riscos, é necessário avaliá-los para determinar a sua magnitude e a probabilidade de ocorrência. Essa avaliação pode ser realizada por meio de medições, análises e observações.

  4. Desenvolvimento de medidas de controle: Com base na avaliação dos riscos, é necessário desenvolver medidas de controle para reduzir ou eliminar os riscos. Essas medidas podem incluir:

    • Uso de EPIs: Os EPIs, como protetores auriculares, luvas e óculos de segurança, podem ajudar a proteger os trabalhadores da exposição a agentes de risco.
    • Adoção de práticas de trabalho seguras: As empresas devem adotar práticas de trabalho seguras, como a manutenção adequada das máquinas e equipamentos, para evitar a exposição dos trabalhadores a agentes de risco.
    • Implementação de sistemas de controle: As empresas podem implementar sistemas de controle, como sistemas de ventilação e isolamento, para reduzir a exposição dos trabalhadores a agentes de risco.
  5. Implementação das medidas de controle: Após o desenvolvimento das medidas de controle, é necessário implementá-las. Isso requer o comprometimento da empresa e dos trabalhadores.

  6. Monitoramento e avaliação: O monitoramento e a avaliação são importantes para garantir a eficácia do programa de higiene ocupacional. Eles devem ser realizados periodicamente para verificar se os riscos estão sendo controlados de forma eficaz.

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Agora, iremos apresentar algumas dicas para aplicar um programa de higiene ocupacional eficiente:

  • Conte com o apoio de profissionais qualificados: A implementação de um programa de higiene ocupacional é uma tarefa complexa que requer o conhecimento e a experiência de profissionais qualificados. As empresas devem contar com o apoio de profissionais de segurança do trabalho para implementar um programa de higiene ocupacional eficiente.
  • Envolva os trabalhadores: Os trabalhadores devem ser envolvidos no processo de implementação do programa de higiene ocupacional. Eles podem contribuir com informações valiosas sobre os riscos presentes no ambiente de trabalho.
  • Reveja o programa periodicamente: O programa de higiene ocupacional deve ser revisado periodicamente para garantir que ele esteja adequado às necessidades da empresa.

A implementação de um programa de higiene ocupacional eficiente pode contribuir para a melhoria da saúde e da segurança dos trabalhadores, o que pode levar a uma redução nos acidentes e doenças ocupacionais, bem como a um aumento da produtividade.

Para resumir, a higiene ocupacional tem como objetivos principais:

  • Proteger e promover a saúde e o bem-estar dos trabalhadores;
  • Preservar o meio ambiente;
  • Oferecer ambientes de trabalho salubres;
  • Contribuir para um desenvolvimento socioeconômico e também sustentável das empresas e da comunidade.

As etapas da higiene ocupacional são:

  • Antecipação dos riscos: avalia os riscos potenciais no ambiente de trabalho.
  • Reconhecimento dos riscos: identifica os riscos ambientais que podem afetar a saúde e a integridade física do trabalhador.
  • Avaliação dos riscos: avalia os riscos ambientais presentes no ambiente de trabalho, considerando os limites de tolerância estabelecidos pela NR 15.
  • Controle dos riscos: foca na eliminação ou minimização dos riscos antecipados, reconhecidos e avaliados no ambiente de trabalho.
  • Em suma, o objetivo da higiene ocupacional é eliminar qualquer risco que pode afetar a saúde das pessoas em suas atividades profissionais.

Quais são os agentes de risco para a higiene ocupacional?

Riscos físicos: como sons, vibrações, ruídos, temperaturas, radiações, tremores e umidade;

Riscos de acidentes: como arranjo físico inadequado, ferramentas improvisadas, iluminação incorreta, chance de incêndio, equipamentos sem proteção e outras ocasiões de risco que podem ocasionar algum acidente;

Riscos químicos: substâncias químicas como gases, vapores, poeiras tóxicas, fumos, neblinas, etc;

Riscos biológicos: bactérias, bacilos, fungos, protozoários, parasitas e qualquer tipo de vírus que seja prejudicial à saúde humana. Neste caso, a limpeza profissional do ambiente é fundamental como medida de prevenção.

Casos de acidentes no ambiente de trabalho.

E, já que estamos falando sobre acidentes e diferentes riscos que um trabalhador pode correr em seu trabalho, veja agora alguns casos criados para ilustrar situações genéricas que podem ocorrer no ambiente de trabalho, com base em conhecimentos gerais sobre riscos ocupacionais em cada um dos agentes de risco:

  1. Acidente por Exposição a Produtos Químicos:
    • Caso Real: Um trabalhador em uma fábrica de produtos químicos teve uma exposição prolongada a substâncias tóxicas sem o uso adequado de equipamentos de proteção. Isso resultou em irritações na pele, problemas respiratórios e, a longo prazo, desenvolveu condições de saúde mais sérias, prejudicando sua qualidade de vida.
  2. Lesões Musculoesqueléticas devido a Má Postura:
    • Caso Real: Um funcionário de escritório passava longas horas diante do computador em uma posição inadequada, levando a dores crônicas nas costas e pescoço. A falta de ergonomia no ambiente de trabalho contribuiu para o desenvolvimento de problemas musculoesqueléticos, afetando sua produtividade e bem-estar.
  3. Perda Auditiva por Exposição ao Ruído:
    • Caso Real: Trabalhadores em uma fábrica sem a devida proteção auricular foram expostos a níveis elevados de ruído constante. Ao longo do tempo, muitos desenvolveram perda auditiva irreversível devido à exposição prolongada, destacando a importância da higiene ocupacional na prevenção de danos auditivos.
  4. Acidente com Máquinas sem Proteção Adequada:
    • Caso Real: Um operador de máquinas em uma linha de produção não estava utilizando os dispositivos de segurança adequados. Um acidente ocorreu, resultando em lesões graves nas mãos do trabalhador. Esse incidente destacou a necessidade crucial de implementar medidas de segurança e treinamento adequado.
  5. Doenças Respiratórias devido à Exposição a Poeiras:
    • Caso Real: Em um ambiente industrial, trabalhadores foram expostos a altas concentrações de poeira sem proteção adequada. Isso levou ao desenvolvimento de doenças respiratórias, como pneumoconiose, destacando a importância da higiene ocupacional na avaliação e controle de agentes químicos e biológicos.

+LEIA MAIS: O que é e qual a importância do DDS de segurança no trabalho?

Estes casos reais evidenciam a relevância da higiene ocupacional e da segurança no ambiente de trabalho para prevenir acidentes e doenças ocupacionais, garantindo o bem-estar e a saúde dos trabalhadores.

Por fim, gostaríamos de reforçar a importância da higiene ocupacional para a garantia da saúde e do bem-estar das pessoas em seus ambientes de trabalho. Com uma ação séria e eficiente de higiene ocupacional, empresas e profissionais ganham em conforto, segurança e produtividade.

Esclarecer dúvidas, orientar e oferecer sempre o melhor em técnicas e produtos de limpeza profissional é a nossa missão na Higiclear. Conte sempre com a gente para fazer escolhas que atendam às necessidades de sua empresa.

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Até o próximo!

Referências: